O KIVO11, um fundo de recebíveis imobiliários, apresentou um desempenho sólido em fevereiro de 2025, destacando-se no mercado de FIIs devido ao seu foco em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). Com uma gestão ativa e estratégia de alocação cautelosa, o fundo mantém um retorno atrativo para seus investidores.
Destaques do Mês
- Distribuição por cota: R$ 0,90, paga em 18/03/2025.
- Cota Mercado: R$ 61,00.
- Cota Patrimonial: R$ 87,77.
- Yield médio dos ativos: IPCA + 10,28% a.a. e CDI + 4,52% a.a.
- 81% do patrimônio alocado em CRIs.
Análise da Gestão e Oportunidades
Desconto das Cotas de FIIs
O mercado de FIIs tem apresentado deságios significativos entre as cotas de mercado e patrimoniais. No fechamento de fevereiro, o KIVO11 registrou um deságio de 30,5%, gerando uma oportunidade para investidores que buscam retornos superiores. A gestora vê esse fenômeno como uma excelente janela de entrada para aqueles que desejam investir em ativos de renda fixa indexados à inflação.
Atualização sobre CRIs em Reestruturação
- CRI Ekko (1,72% do PL): O ativo permanece inadimplente devido a atrasos e estouro no custo da obra. O processo de acionamento do seguro de conclusão de obra está em andamento.
- CRI Olimpo (3,92% do PL): A operação venceu em janeiro sem pagamento, resultando na instauração de um processo de mediação com credores, sem avanços concretos até o momento.
- CRI Arquiplan (0,73% do PL): A empresa entrou em recuperação judicial, mas a SPE do projeto financiado não foi consolidada no processo. A liquidação do CRI será realizada com os recursos das vendas das unidades em estoque.
- CRI Starbucks (0,08% do PL): Inadimplente desde dezembro de 2023, a dívida segue em recuperação judicial. A venda de ativos da Starbucks Brasil à Zamp pode ajudar na liquidação do passivo.
Cenário Macroeconômico
O ambiente político e fiscal no Brasil impactou os ativos em fevereiro, levando o Ibovespa a cair -2,6% e o real a se desvalorizar 0,7%. A curva de juros subiu 45bps, pressionando os preços dos títulos indexados à inflação. O IFIX subiu 3,34%, interrompendo uma sequência de cinco meses de queda, mas ainda acumula uma desvalorização de 7,10% nos últimos 12 meses.
A incerteza sobre a tributação dos FIIs continua, mas não houve atualizações após a declaração do ministro da Fazenda em janeiro de 2025 de que os fundos imobiliários não seriam taxados.
Performance e Expectativas
O KIVO11 continua oferecendo um portfólio diversificado, com alocação majoritária em CRIs de alta qualidade. O fundo encerrou fevereiro com 92% de seu capital alocado, investindo R$ 5,5 milhões no mês em novas operações, incluindo:
- R$ 3 milhões no CRI Realiza, remunerando CDI+5,00% a.a.
- R$ 2 milhões no CRI FGR II, remunerando IPCA+9,50% a.a.
- R$ 500 mil em FIIs, aproveitando oportunidades de ganho de capital.
A estratégia da gestora permanece focada na seleção criteriosa de ativos e na mitigação de riscos, garantindo retornos consistentes para os investidores.
O KIVO11 segue como uma opção robusta para investidores que buscam rendimentos elevados e proteção contra a inflação. A gestora continuará monitorando o mercado e buscando oportunidades para otimização do portfólio.
Para acessar o relatório completo e conferir todos os detalhes da gestão do KIVO11, visite o site oficial da gestora: Kilima Gestão de Recursos.
IMPORTANTE!
Este material tem caráter informativo e não constitui recomendação de investimento. Rentabilidade passada não garante retorno futuro. Antes de investir, consulte um profissional qualificado e leia atentamente os documentos regulatórios do fundo.
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