O Relatório Gerencial BTLG11, referente à competência de abril de 2025, apresenta os resultados e destaques operacionais do BTG Pactual Logística FII. O fundo segue com uma estratégia de gestão ativa, focada na geração de renda e ganho de capital através de empreendimentos logísticos. A carteira mantém ampla diversificação geográfica e de locatários, com indicadores operacionais consistentes mesmo diante do cenário macroeconômico desafiador.
Durante o mês, o BTLG11 distribuiu rendimentos estáveis, manteve níveis reduzidos de vacância e prosseguiu com a reciclagem de ativos, reforçando a resiliência e liquidez do portfólio. A gestão também destacou que a base de cotistas cresceu significativamente no período recente, reforçando a atratividade do fundo no mercado secundário.
Rendimentos
Em abril de 2025, o fundo distribuiu R$ 0,78 por cota, mantendo o mesmo nível dos meses anteriores. Com base na cotação de fechamento de março, o rendimento equivale a um dividend yield anualizado de 9,6%.
Patrimônio e liquidez
O valor patrimonial por cota foi de R$ 103,99, enquanto a cotação de mercado fechou em R$ 97,50, refletindo um desconto de aproximadamente 3%. O patrimônio total do fundo alcançou R$ 4,216 bilhões.
O volume médio diário negociado (ADTV) foi de R$ 7,4 milhões, consolidando o BTLG11 como um dos fundos de logística com maior liquidez no mercado. O número de cotistas atingiu 381.638, um aumento superior a 20% em relação aos últimos 12 meses.
Portfólio e ocupação
O portfólio do fundo é composto por 34 imóveis, dos quais três estão em processo de venda. A Área Bruta Locável (ABL) total soma 1,3 milhão de metros quadrados, com concentração de 90% no estado de São Paulo.
A vacância financeira foi de 1,9%, um leve aumento em relação ao mês anterior (1,4%) devido à não renovação de um contrato no ativo BTLG Ribeirão Preto. A gestão já está em tratativas avançadas com um novo locatário para esse espaço, caracterizando a vacância como transitória.
Resultados financeiros
A receita imobiliária do mês foi de R$ 30,6 milhões, com um lucro operacional (NOI) de R$ 30,1 milhões. O resultado final do fundo atingiu R$ 37,6 milhões, com distribuição de R$ 33,7 milhões aos cotistas.
Gestão ativa e desinvestimentos
Em abril, o fundo recebeu a terceira parcela no valor de R$ 22,2 milhões referente à venda dos imóveis BTLG Feira de Santana e BTLG Guarulhos. A última parcela dessa operação está prevista para o último trimestre de 2025.
A gestão segue com uma estratégia ativa de reciclagem de portfólio, buscando destravar valor com a venda de ativos e realocação de recursos. Nos últimos 24 meses, o fundo acumula um retorno de 25,6%, superando o IFIX no mesmo período.
Perspectivas
O fundo mantém uma carteira robusta, com diversificação de locatários — os 20 principais inquilinos representam 70% da receita total — e contratos predominantemente típicos (65%), sendo que 97% da receita está indexada ao IPCA. A baixa alavancagem (LTV de 3,0%) e o perfil de vencimento alongado reforçam a sustentabilidade financeira do BTLG11.
A gestão também informou negociações em andamento para novas locações e revisões contratuais, especialmente no ativo BTLG Mauá e outros espaços vagos, visando manter a baixa vacância e preservar a geração de receita.
IMPORTANTE
As informações apresentadas refletem os dados divulgados no Relatório Gerencial de abril de 2025. Embora tenha sido realizada a checagem completa para assegurar a fidelidade dos números e informações, caso o leitor identifique alguma inconsistência, solicitamos que entre em contato para que possamos corrigir prontamente.
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