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Relatório Gerencial MXRF11: Fevereiro de 2025

O Relatório Gerencial MXRF11, um dos fundos imobiliários mais populares da B3, apresenta os resultados de fevereiro de 2025 com informações detalhadas sobre distribuição de rendimentos, composição da carteira, estratégias de alocação e cenário econômico. Neste artigo, você encontra uma análise clara e objetiva, voltada para investidores que acompanham de perto o desempenho do fundo.

Destaques do MXRF11 – Fevereiro de 2025

📌 Rentabilidade:
O fundo distribuiu R$ 0,09 por cota, mantendo a consistência nos pagamentos mensais. Essa remuneração representa um dividend yield (DY) anualizado de 12,9% com base no valor de mercado da cota (R$ 8,37) e 11,3% sobre o valor patrimonial (R$ 9,57).

📌 Patrimônio Líquido:
O fundo encerrou fevereiro com um patrimônio líquido de R$ 3,46 bilhões, com aproximadamente 360 mil cotistas ativos.

📌 Liquidez:
Com um volume médio diário de negociações de R$ 13,8 milhões, o MXRF11 permanece entre os fundos com maior liquidez na Bolsa.

📌 Composição da Carteira:
A carteira segue fortemente concentrada em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), com 89,9% do portfólio. Os demais recursos estão alocados em Fundos Imobiliários (7,4%) e caixa (2,7%).

Visão da Gestão – Fevereiro de 2025

A gestão ressaltou que, mesmo diante de um cenário econômico mais desafiador, o fundo manteve sua distribuição estável. Com a queda do CDI e a retração da inflação, o carregamento dos CRIs passou por um ajuste natural, mas a geração de caixa permaneceu sólida, impulsionada por ativos bem posicionados e receitas extraordinárias pontuais.

A estratégia continua focada na seleção criteriosa de ativos indexados ao IPCA e ao CDI, buscando equilíbrio entre rentabilidade e qualidade de crédito. O fundo demonstrou resiliência diante da pressão nos indicadores macroeconômicos e segue atento às oportunidades e riscos do mercado de crédito estruturado.

Detalhamento da Carteira

A carteira do MXRF11 apresenta a seguinte distribuição:

  • CRI IPCA+: 53,6%

  • CRI CDI+: 36,3%

  • Fundos Imobiliários: 7,4%

  • Caixa: 2,7%

Do total da carteira de CRIs, aproximadamente 65% são considerados ativos high grade, ou seja, com baixo risco de crédito. A duração média dos CRIs é de 3,9 anos, enquanto o yield médio da carteira se mantém em torno de 13,6% ao ano.

Cenário Macroeconômico

O mês de fevereiro foi marcado pela continuidade do ciclo de corte de juros, com a taxa Selic encerrando em 10,75% ao ano. A inflação segue sob controle, com projeções abaixo do centro da meta, o que tem proporcionado maior previsibilidade ao mercado.

Apesar disso, a gestão do fundo observa com cautela o cenário fiscal e o impacto sobre os juros futuros, que continuam pressionados. Esse ambiente exige atenção redobrada na seleção de ativos e na composição do portfólio para mitigar riscos e capturar oportunidades com bom retorno ajustado ao risco.


🔒 IMPORTANTE

Este artigo tem caráter informativo e educacional. Não constitui recomendação de compra, venda ou manutenção de ativos. Fundos imobiliários são investimentos que envolvem riscos e variam conforme condições de mercado. Consulte sempre um profissional autorizado antes de tomar decisões financeiras.


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