Relatório Gerencial TORD11 de Fevereiro de 2025 traz uma visão completa da performance, movimentações e alocação do Tordesilhas EI FII, fundo gerido pela R Capital Asset Management. Com uma estratégia voltada para projetos imobiliários e operações estruturadas com CRIs, o fundo busca retorno elevado a partir de ativos não convencionais.
Resumo dos principais números do mês
- Patrimônio líquido: R$ 207,05 milhões
- Número de cotistas: 70.817
- Provento distribuído: R$ 0,00 por cota
- Cota patrimonial (28/02/2025): R$ 5,91
- Cota de mercado (28/02/2025): R$ 0,87
- Cotas emitidas: 35.051.354,8
Movimentações e aquisições de fevereiro
Durante o mês, o TORD11 não realizou distribuição de rendimentos. A cota de mercado encerrou o período com leve desvalorização em relação à cota média de ingresso (R$ 0,88 para R$ 0,87). O fundo se manteve ativo na alocação de recursos, destacando-se três novas aquisições de CRIs:
- CRI HF Engenharia – R$ 740 mil em cotas. Lastreado no loteamento residencial em Capitão Poço (PA), com obras concluídas e alta taxa de comercialização.
- CRI Araguaína Park – R$ 730 mil. Recebíveis oriundos de empreendimentos em Balsas (MA) e Araguaína (TO), ambos com obras entregues e vendas praticamente finalizadas.
- CRI Quatto Atlantis – R$ 980 mil. Referente ao Loteamento Monte Líbano (Sorriso – MT), também com obras finalizadas e alta liquidez nas vendas.
Receitas e desempenho financeiro
A receita do fundo em fevereiro veio principalmente dos CRIs HF Engenharia, Araguaína Park, Quatto Atlantis, além dos papéis já em carteira como Solar das Águas, Hope, Pride II e o fundo DVFF11. O aumento das receitas está associado a:
- Ampliação do portfólio de CRIs
- Maior número de dias úteis no mês (23 dias vs. 19 dias anteriores)
- IPCA m-2 superior ao do mês anterior (0,52% vs. 0,39%)
Demonstrativo (Regime de Caixa – em R$ mil):
- Receita total: R$ 131
- Despesas totais: R$ 65
- Resultado caixa: R$ 66
Alocação de ativos
A carteira do TORD11 segue diversificada, com destaque para a exposição em:
- CRIs: 41,1%
- FIIs: 34,7%
- Equities (multipropriedade e loteamentos): 22,6%
- Caixa: 1,61%
Quanto ao perfil dos CRIs, a maior parte da carteira está concentrada em ativos performados (89,8%), e 92,5% do portfólio de CRIs está atrelado ao IPCA, com cupom médio de 12,29% ao ano.
Distribuição geográfica dos ativos
A maior concentração está no estado de São Paulo (41,4%), seguido por Rio Grande do Sul (18,4%), Bahia (13,6%) e Goiás (12,9%), o que reforça a diversificação regional da estratégia do fundo.
Perspectiva da gestão
A equipe gestora reafirma a estratégia oportunística e ativa, focada em retornos acima da média via ativos com estruturas de risco-retorno diferenciadas. O fundo continua monitorando de perto o desempenho dos empreendimentos, especialmente os de multipropriedade, com ações voltadas à otimização de receita e controle de inadimplência.
IMPORTANTE
Este é um conteúdo meramente informativo, baseado no Relatório Gerencial TORD11 – Fevereiro de 2025, publicado pela gestora. Não constitui recomendação de investimento. A rentabilidade passada não garante resultados futuros. Os investidores devem ler atentamente o regulamento do fundo antes de investir.
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