O Relatório Gerencial VISC11 referente a março de 2025 apresenta um panorama detalhado da performance do Vinci Shopping Centers FII, fundo que conta com participações em 30 shoppings espalhados por 15 estados brasileiros e o Distrito Federal, totalizando 288 mil m² de ABL própria.
Destaques de março
- Resultado por cota: R$ 0,71
- Distribuição de rendimentos: R$ 0,80 por cota
- Resultado acumulado não distribuído: R$ 1,30 por cota
- Taxa de ocupação: 94,5%
- NOI caixa/m²: crescimento de 10,7% vs. fev/24
- Vendas/m²: aumento de 11,5% em relação a fev/24
- Inadimplência líquida: 0,0%
- Descontos sobre faturamento: 1,7%
Performance financeira
O fundo gerou R$ 20,6 milhões em resultado no mês, com uma distribuição de R$ 23 milhões em rendimentos. A diferença foi coberta pelo montante acumulado, mantendo o saldo positivo para meses futuros. Desde o IPO, a rentabilidade bruta acumulada é de 89,9%, superando os principais índices de referência como o IFIX (48,8%) e o CDI líquido (65,8%).
Carteira e alocações
Com um patrimônio líquido de R$ 3,6 bilhões, o fundo mantém aplicações financeiras de R$ 298,7 milhões, majoritariamente em títulos públicos e fundos DI. As obrigações a prazo totalizam R$ 532 milhões, resultando em passivos líquidos de R$ 242,6 milhões. O fundo mantém participação relevante em shoppings como Prudenshopping (13% do NOI), Porto Velho Shopping (9%) e Campinas Shopping (8%).
Indicadores operacionais
Os dados operacionais de fevereiro (competência de março) confirmam o bom momento do portfólio. As vendas nas mesmas lojas cresceram 7,3%, enquanto os aluguéis nas mesmas lojas avançaram 5,2%. O fluxo de veículos subiu 2,9%. Esses resultados refletem a resiliência do segmento mesmo em um contexto de aperto monetário.
Visão da gestão
O relatório traz uma análise macroeconômica abrangente. No Brasil, o cenário aponta para desaceleração econômica ao longo de 2025, com o PIB impulsionado principalmente pela agropecuária. A expectativa da Vinci é de inflação em 4,86% ao final do ano, permitindo início de cortes na taxa Selic no segundo semestre. Já nos EUA, o Federal Reserve sinaliza manutenção dos juros altos por mais tempo, diante de pressões inflacionárias.
No plano internacional, a Argentina também entra no radar com riscos crescentes em função de sua política cambial e monetária, o que pode gerar instabilidade regional.
IMPORTANTE
Este conteúdo tem caráter exclusivamente informativo e não constitui recomendação de investimento. Rentabilidade passada não é garantia de retorno futuro. Para informações oficiais, consulte sempre os documentos publicados pela gestora Vinci Real Estate no site www.vincifundoslistados.com. Caso identifique alguma informação incorreta neste conteúdo, por favor, entre em contato conosco para que possamos corrigir.
Descubra mais sobre Dicionário News
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.